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O Paraguai não tem montadoras de carros, apenas de motos. Por isso depende da importação para abastecer o mercado interno. Boa parte dos carros é trazida do Japão e da Coreia. A importação é feita via porto de Iquique, no Chile. A frota do país é formada por 60% de veículos novos e 40% de usados.

O presidente da ONG Socorro, Luis Calderón, diz que o roubo de veículos movimenta cerca de US$ 50 milhões ao ano no Paraguai. Na opinião de Calderón, o problema fica mais grave diante da falta de controle em rodovias. "É preciso uma força conjunta e especializada no controle do trânsito veicular na fronteira."

As deficiências no controle existem tanto no Paraguai quanto no Brasil. No lado brasileiro, não há policiais em número suficiente para patrulhar a Ponte da Amizade, fronteira entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, durante 24 horas. A fiscalização é feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que tem um posto na ponte. Eventualmente, a Polícia Civil também faz blitz nas imediações.

Mesmo diante das dificuldades, até abril deste ano a PRF conseguiu aumentar o número de veículos recuperados. Saltou de 41 entre janeiro e abril de 2008; para 61, no mesmo período de 2009.

O inspetor chefe da PRF em Foz do Iguaçu, Ricardo Schneider, diz que a experiência dos policiais facilita a recuperação dos carros. Mas a falta de efetivo ainda é uma barreira. "Às vezes, os ladrões tentam tirar a atenção dos policiais criando falsas ocorrências, falsos acidentes."

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