Uma brincadeira descuidada resultou na oitava morte por afogamento na atual temporada de verão no Litoral do Paraná. Vanderlei Souza, de 23 anos, morador de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, morreu depois que a bóia em que estava com mais cinco pessoas virou no mar em Caiobá. Ele foi o único a não ser salvo.
A brincadeira trágica aconteceu por volta das 12h30. Familiares e amigos brincavam com a bóia quando foram levados pela correnteza para mar adentro. Com uma onda, a bóia superlotada virou e as seis pessoas caíram no mar. O relato é do tenente Leonardo Mendes Junior, do Corpo de Bombeiros, à rádio Band News.
Eles brincavam entre os postos de guarda-vidas 1 e 2 de Caiobá, cerca de 400 metros do Morro do Boi. Os guarda-vidas foram acionados e conseguiram retirar cinco pessoas. Um dos guarda-vidas, sozinho, rebocou quatro pessoas, enquanto o companheiro dele salvava a quinta. Vanderlei afundou e não retornou.
O corpo de Vanderlei foi encontrado por volta das 14h30, ainda submerso e já sem vida. Foi a oitava morte por afogamento no Litoral desde o dia 16 de dezembro, quando se iniciou a Operação Verão.
Segundo informação do Corpo de Bombeiros, o grupo era formado por dois meninos de 12 anos, uma menina de 14 anos, uma moça de 17 anos, e dois homens, um de 23 e um de 36 anos. A bóia era feita a partir de uma câmara de pneu. Eles estavam em um local de pouca profundidade, quando foram pegos de surpresa e arrastados por uma corrente marítima que começou a afastá-los da orla. Pouco antes do ocorrido, um Guarda-Vidas fez uma advertência quanto aos riscos que eles corriam e solicitou que viessem mais para o raso.
Depois que uma onda forte virou a bóia, os guarda-vidas, que já entravam no mar para retirá-los, iniciaram imediatamente os salvamentos. Vanderlei de Souza afundou próximo à bóia e não mais voltou à superfície. Neste momento já chegavam ao local Guarda-Vidas de postos próximos para ajudar no resgate
As buscas permaneceram no local com 15 bombeiros e três moto-aquáticas. Às 14h20min o corpo foi encontrado a pelo menos 200 metros do local do afogamento, quando já se encontrava também no local a lancha de resgate do Corpo de Bombeiros, Columbus II.
O corpo foi transportado de imediato ao quartel de bombeiros de Matinhos, onde aconteceu o reconhecimento pela família, sendo logo após transportado ao IML de Curitiba.
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