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A família de um suspeito morto por policiais na noite de quarta-feira (2) contesta a versão da Polícia Militar sobre a morte homem. Carlos Eduardo de Castro Araújo, 26 anos, foi morto a tiros após supostamente ameaçar a esposa de morte na cidade de Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba. A família dele, porém, denunciou o caso e diz que ele não teria reagido ou ameaçado a mulher.

O caso foi parar na Corregedoria Geral da Polícia Militar, que instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar como ocorreram os fatos. Segundo nota da PM, algumas testemunhas já foram ouvidas.

A versão repassada no dia da ocorrência é de que a PM teria recebido um chamado pelo 190 de que uma mulher estaria sendo ameaçada de morte pelo marido dentro de casa na Rua José de Assis, que fica no bairro Colônia Maria. O marido, mesmo durante a chegada da PM, teria ameaçado atirar na mulher e os policiais efetuaram disparos contra ele. De acordo com a Polícia, ele estava armado com um simulacro (arma de brinquedo).

O suspeito foi socorrido por populares e encaminhado ao Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, também na RMC, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo a PM, o Siate foi chamado para atender ao ferido, mas os familiares não quiseram esperar pelo socorro. A família chegou a fazer um protesto em Quatro Barras e cobrou resposta da Polícia Militar.

Segundo nota divulgada pela PM, o inquérito ainda precisa ser finalizado, o que demora cerca de 40 dias, prazo que pode ser prorrogado por mais 20 dias. O caso, após encerrado na Corregedoria, será possivelmente encaminhado à Vara da Justiça Militar Estadual (VAJME).

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