Goioerê A família da universitária paranaense Carla Vicentini, 22 anos, que desapareceu nos Estados Unidos no dia 9 de fevereiro, está cobrando mais atenção das autoridades brasileiras para solucionar o caso. "Vejo o empenho do povo americano, oferecendo recompensa, dos brasileiros que moram nos Estados Unidos tentando ajudar de alguma forma, e as nossas autoridades não têm feito nada", reclama a mãe, Tânia Maria Pereira Vicentini. Segundo ela, o desaparecimento da filha sensibilizou apenas no início. "Se dependesse das autoridades brasileiras o caso já tinha sido esquecido."
Tânia lembra que, no início da semana passada, várias promessas foram feitas à família, entre elas de que uma comissão de deputados seria enviada aos Estados Unidos para acompanhar o caso e pressionar as autoridades americanas. Segundo a mãe, o deputado federal Hermes Parcianello (PMDB), que é amigo da família, estaria pressionando o Congresso para a criação da comissão que seria enviada aos Estados Unidos.
Procurado pela reportagem da Gazeta do Povo, Parcianello informou que o pedido de criação da comissão deve ser analisado ainda nesta semana. "É um ato administrativo que precisa da autorização da presidência da casa", justifica. Segundo ele, caso o pedido, que foi feito no dia 23, seja aceito, a comissão poderá viajar no início da próxima semana.
Os pais e demais parentes de Carla Vicentini passaram o carnaval em casa aguardando telefonemas com notícias da estudante. "Passamos em vigília com muitas orações para que ela apareça logo, ninguém mais está suportando tanto sofrimento", diz Tânia. Para a mãe, que acredita que a filha deve estar sendo mantida presa por alguém, Deus está dando forças à família. "Estamos em pé graças a ele e à solidariedade dos amigos que nos amparam."
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