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O FBI (Federal Bureau of Investigation), a Polícia Federal dos Estados Unidos, entrou em contato, por telefone, na quinta-feira com os pais da paranaense Carla Vicentini, 22 anos. A estudante está desaparecida há 22 dias, quando foi vista pela última vez ao sair do Adega Bar and Grill, em Newark, New Jérsei, acompanhada de um americano - que está sendo procurado pela polícia.

Segundo Tânia Vicentini, mãe de estudante, "eles (FBI) queriam saber tudo sobre a vida da Carla. Como e por que ela foi para os EUA, o que pretendia fazer, quando iria voltar, se tomava remédios, perguntou sobre amigos dela daqui e de lá (EUA), enfim, tudo sobre a minha filha", contou.

Aproveitando a ligação, Tânia perguntou sobre detalhes da investigação e pistas do americano que sumiu juntamente com a Carla, mas "como já era esperado, eles não disseram nada. Eles trabalham em silêncio absoluto", conta desanimada.

Apesar da falta de informação, a família renovou as esperanças após o contato/interrogatório do FBI. "Pelo menos temos a certeza que os polícias de lá estão trabalhando para achar minha filha, por aqui...!!!", disse Tânia.

A insatisfação é com as autoridades brasileiras. "Até agora, 22 dias depois do desaparecimento, não recebemos nenhuma ligação da Polícia Federal. É muito descaso", desabafa.

Viagem

É por causa deste descaso, que o deputado federal paranaense Hermes Parcianello (PMDB) informou nesta sexta-feira que deve embarcar para os EUA no domingo ou na segunda-feira. "Vou comunicar à presidência da Casa que pretendo ir com meus próprios recursos", adianta. "Não tem alternativa. Eu não vou com a missão de encontrar a Carla, mas sim de trazer alguma informação mais concreta sobre o caso", completou Parcianello - que é nascido em Goioerê, assim como Carla, e amigo pessoal da família.

"Fiquei sabendo que a PF ainda não foi comunicada do desaparecimento da Carla pelo Itamaraty", confidencia o deputado. "Se ficarmos esperando alguma informação, vamos cansar. Por isso resolvi ir", completa.

Quanto a possível ida de uma comissão de parlamentares aos EUA, Parcianello não acredita nesta possibilidade. "Ontem (quinta-feira) o Aldo Rebelo disse que o caso é de competência da polícia", disse o deputado federal. "Não concordo com ele", desabafou.

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