Apesar de estar há mais de um mês sem informações concretas sobre o desaparecimento de Carla Vicentini, a mãe da estudante - Tânia Vicentini - se diz confiante numa boa notícia sobre a filha após a vinda do FBI para Goioerê. "A presença deles aqui foi uma bênção, é um sinal de que eles estão preocupados com a minha filha. Com certeza teremos notícias dela nos próximos dias", diz ela entusiasmada.
Depois de ouvir cinco pessoas na cidade, entre elas o empresário francês José Fernandes, 75 anos - dono do apartamento onde Carla morava nos EUA, o agente do FBI, Daniel Clegg, esteve por volta de 18h30 desta sexta-feira na casa da família de Carla.
A conversa com os pais da estudante durou cerca de 40 minutos. "Eles não contaram nada sobre as entrevistas. Disseram que quando tiverem informações concretas eu serei a primeira a saber", contou Tânia. "Eles me garantiram que estão trabalhando duro no caso e que não vão descansar enquanto não encontrar a Carla", completou.
Segundo Tânia, o agente do FBI, Daniel Clegg, chegou a Goioerê com uma grande pasta preta. Além de documentos, segundo informações passadas à reportagem, o agente teria até a planta detalhada do apartamento onde Carla morava e todo o trajeto feito por ela desde que saiu do bar. "O Daniel saiu com muitas anotações daqui, eles são muito observadores", revelou a mãe da estudante desaparecida.
Apesar de continuar sem informações da filha, Tânia acredita que os dados colhidos em Goioerê ajudarão muito no decorrer da investigação. "Eu tinha esperanças que apareceriam pistas, mas a vinda deles para cá serviu para eles conseguirem mais informações que com certeza ajudarão na investigação para encontrar a minha filha", completa.
"Ainda tenho muita esperança de encontrar minha filha bem", disse ela emocionada. "Estou de pé aqui graças ao amor que tenho por ela e com certeza encontraremos Carla", finalizou Tânia.
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