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Diogo Chote, de 24 anos, morreu com um tiro no olho e três no peito

Uma família de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, acusa policiais militares de assassinar um jovem de 24 anos na madrugada de sábado (4). Os policiais dizem que a morte aconteceu durante um confronto. O Comando da Polícia Militar informou que abrirá investigação para apurar o que aconteceu.

Segundo informações do telejornal Bom Dia Paraná, da RPC TV, Diogo Chote, que trabalhava como repositor de um supermercado, estava com um amigo às margens da Rodovia da Uva, no bairro Santa Cândida, em Curitiba, perto do limite com Colombo, quando teria sido abordado pelos policiais. O amigo foi liberado, e a família só voltou a ver o jovem quando ele já estava morto, no Instituto Médico-Legal (IML).

O rapaz que estava com Chote disse ao telejornal que os dois tinham saído de casa de bicicleta para comprar refrigerante em um posto de combustíveis. Quando voltavam teriam sido abordados. "A polícia parou, deu geral em mim. Aí deram geral nele, pegaram ele e levaram, daí eu não vi mais nada. Daí eles me deram cinco minutos pra eu correr, eu corri", relatou.

A família só encontrou Chote morto, no IML, com um tiro no olho e três no peito. Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) anunciou que um Inquérito Policial Militar (IPM) será aberto para investigar o caso. Segundo o texto da Sesp, o rapaz morreu depois de um confronto com policiais militares do 20º BPM, que "faziam uma ronda numa área considerada de risco quando um homem fugiu para um matagal atirando contra eles". "Houve o revide, o homem foi baleado, conduzido pelos policiais ao Hospital Cajuru, onde veio a falecer", finaliza o texto.

A assessoria de imprensa do hospital, no entanto, informou que quando o rapaz foi deixado no hospital ele já estava sem vida. No local onde os dois rapazes foram abordados, testemunhas dizem que viram um carro da polícia parado, com o giroflex ligado, por volta das 2 horas da manhã de sábado. No entanto, moradores da região disseram ao Bom Dia Paraná que não ouviram tiros.

Em um único ponto, a nota da Sesp e os relatos dos familiares concordam. Chote estava sem documentos e portava um revólver calibre 38 com numeração raspada, que foi apreendido e encaminhado para a perícia.

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