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A família da juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros quinta-feira em Niterói (RJ), cobrou a investigação de grupos criminosos que seriam julgados por ela nos próximos meses. Parentes acreditam que ela foi morta a mando de quadrilhas que respondem a processo na 4.ª Vara Criminal de São Gonçalo.

"Acreditamos que há relação com algum julgamento futuro", disse Humberto Nascimento Lourival, primo da juíza. "A família não trabalha com a hipótese de crime passional. Seria muito cômodo para o Estado afirmar isso", completou, em alusão à informação de que o namorado de Patrícia, o PM Marcelo Poubel, a teria agredido duas vezes.

Entre os processos sob responsabilidade de Patrícia Acioli estavam acusações contra policiais, milícias e grupos de extermínio. A primeira audiência que seria comandada pela juíza nesta semana, marcada para segunda-feira, envolve o policial civil aposentado Luiz Jason Tosta Pereira, acusado de participar de cinco homicídios e integrar um grupo de extermínio na região. A sessão do júri popular será remarcada. Em audiências anteriores, o policial negou as acusações. O advogado do réu não foi encontrado para comentar o processo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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