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Mesmo em casos graves, pais e filhos dificilmente recorrem à polícia para resolver problemas de conflito entre eles. Um caso emblemático é o caso de um adolescente de 17 anos que matou a mãe por asfixia e a degolou depois. O crime ocorreu há cerca de três meses, na residência da família, na CIC. Segundo a juíza Maria Roseli Guiessmann, da Vara de Adolescentes Infratores de Curitiba, a vítima (mãe) esteve várias vezes na delegacia do adolescente, já que o rapaz tinha várias passagens por furto e uso de drogas. Mas ela nunca contou que seu filho batia nela. "Isso aconteceu várias vezes, mas a família escondeu", diz Roseli.

A juíza cita também o caso de outro adolescente, suspeito de tráfico de drogas. "A mãe disse que ele apanhou de policiais para confessar o crime, mas o rapaz mesmo acabou assumindo o que havia feito."

Além de filho violento, a polícia também investiga neto desonesto. Em Campo Mourão, um homem, de 24 anos, rendeu os avós, de 74 anos e 65 anos, com uma faca e ameaçou matá-los caso eles não entregassem R$ 100. O dinheiro, parte da aposentadoria da avó, seria usado para comprar remédios e fazer as compras do mês.

Já em Curitiba, o Núcleo da Criança e do Adolescente (Nucria) investiga os pais de um bebê de sete dias, que morreu por suposta violência sexual. Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), ele foi vítima de infecção generalizada por ato libidinoso. A criança morreu no hospital com necrose no ânus, causada pela introdução do que pode ser um pênis, dedos ou instrumentos como lápis e caneta. Os seus pais são os principais suspeitos. Eles estão presos e podem responder a ação penal por atentado violento ao pudor seguido de morte.

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