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A família do estudante mineiro João César Eugênio de Boscoli Rios irá entrar hoje com ação judicial exigindo indenização da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e do governo do Estado. No dia 12 de fevereiro do ano passado, o jovem morreu aos 21 anos ao ser atingido pela queda da marquise de um anfiteatro da UEL. Até agora, ninguém foi responsabilizado pelo acidente. Naquele dia, cerca de 3,5 mil pessoas participavam do primeiro dia do 26.º Congresso Brasileiro de Zoologia, quando a marquise do anfiteatro do Centro de Estudos Sociais Aplicados (Cesa) caiu. Rios foi retirado morto dos escombros. Dias depois, a bióloga Amanda Lucas Gimeno, de 22 anos, também morreu. Outro estudante teve a perna amputada.

Conforme o advogado da família, André Luiz Donega Verri, a responsabilidade é da UEL porque o acidente foi dentro da instituição. Na ação serão anexados laudos técnicos que apontam como causa falha no projeto estrutural, falha na execução da obra e falta de manutenção da marquise. Além de indenização e de pensão por morte, a ação pede inspeção nos prédios da UEL a cada dois meses. "Não queremos que esse seja mais um caso de abandono da Justiça", afirma a irmã da vítima, Mariana Rios.

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