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Os avós paternos do menino Marcelo Pesseghini, acusado de matar a família e cometer suicídio, entrarão com um pedido de reabertura das investigações para apurar a criação de uma página no Facebook em homenagem aos mortos. O perfil na rede social foi criado uma hora antes de os corpos serem encontrados, no dia 5 de agosto do ano passado.

Segundo a versão policial, o garoto assassinou os pais, ambos policiais militares, a avó materna e uma tia-avó e se matou em seguida. Os corpos foram encontrados por volta das 18 h por um familiar e um amigo das vítimas. A página no Facebook, porém, foi criada às 16h48.

De acordo com a advogada dos avós paternos de Marcelo, Roselle Soglio, a página pode ter sido criada pelo suposto real autor do crime ou por uma testemunha. "É impossível o Marcelo ter sido o criador da página porque toda a investigação mostra que ele morreu muito antes: no máximo às 14 h. Eu consultei o Facebook e especialistas na área de tecnologia e eles disseram que não se pode alterar o horário e data de criação de uma página."

"Eu alertei o delegado e o promotor do caso sobre a existência dessa página e eles não deram importância." Agora ela vai pedir à Vara Especial da Infância e Juventude que o Ministério Público Estadual retome as investigações.

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