Familiares do estudante Arthur Whembller Pereira (foto), de 17 anos, apreendido pela Polícia Militar anteontem, durante manifestação dos alunos contra a direção do Colégio Estadual, afirmaram que vão processar a escola e a PM. "Vamos conversar com todas as testemunhas que viram meu filho sendo algemado e levantar as fotos e vídeos que foram feitos dele sendo preso pelos policiais. Além disso, ele foi agredido no colégio e na delegacia. Vamos entrar com uma ação na Justiça reclamando nossos direitos", disse Alexsandra Castro da Silva, mãe dele.
De acordo com o estudante, ele foi repreendido pela diretoria após um amigo, também adolescente, que não faz parte do quadro de alunos, ter acionado um extintor de incêndio. "Ele passou pelo corredor onde estava o extintor e apertou o gatilho. Foi aí que fomos levados para diretoria. Como ele não era aluno, a direção chamou a Patrulha Escolar", explicou.
Arthur contou que dentro da sala da diretoria teria sido agredido e xingado pelos policiais. "Os PMs queriam levar meu amigo preso, mas não achei justo. Disse que não iria deixar meu colega ser preso sozinho. Foi aí que um policial me mandou calar a boca e me agrediu. Saí na janela da direção e gritei que estava sendo agredido. Me bateram novamente e a diretoria não fez nada."
O estudante foi algemado e conduzido, junto com o amigo, até o carro da polícia e encaminhados para a Delegacia do Adolescente.
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