Familiares e amigos das 242 pessoas mortas no incêndio da boate Kiss, em janeiro desse ano, participam, nesta sexta-feira (31), da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Vereadores de Santa Maria. A CPI investiga possíveis irregularidades do poder público que possam ter provocado a tragédia.
Antes do início da sessão, houve confusão entre os familiares e uma funcionária da Câmara. Em nota, a Casa não especificou o ocorrido, mas lamentou o caso e disse se tratar "de uma de uma situação isolada, em que a postura de uma servidora não representa o posicionamento deste Poder Legislativo". A Câmara de vereadores disse ainda que vai analisar as imagens de segurança e aplicar as providências necessárias.
Na quarta-feira, 29, a justiça do Rio Grande do Sul liberou os quatro acusados pelo incêndio. Os dois sócios da boate (Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann) e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira (Marcelo dos Santos e Luciano Augusto Leão) estavam presos desde o dia seguinte à tragédia. Eles tiveram os passaportes confiscados e a liberdade provisória decretada pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
Nessa quinta-feira, 29, centenas de parentes e amigos das vítimas saíram às ruas de Santa Maria e ao Parque Farroupilha, em Porto Alegre, para protestar contra a decisão judicial. Eles pretendem fazer uma nova manifestação nesta sexta, logo após os depoimentos da CPI. Duas jovens que estavam na boate na madrugada do dia 27 de janeiro seguem internadas.
-
Palanques e empresários: quais são os principais entraves na campanha de Lula
-
Como o PT deve se comportar nas votações do Auxílio Brasil e do voucher caminhoneiro
-
O que a lei diz sobre os benefícios que Bolsonaro quer criar e ampliar em ano eleitoral
-
Disney, Netflix, Meta: empresas anunciam que vão custear abortos nos Estados Unidos
Klara Castanho: Conselhos de Enfermagem vão apurar quebra de sigilo por profissional de saúde
MEC: servidor teria sido exonerado do FNDE após ganhar moto de pastor investigado
Três mentiras sobre a nota técnica sobre o aborto do Ministério da Saúde
Cármen Lúcia pede manifestação da PGR sobre investigação contra Bolsonaro por suspeitas no MEC