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Familiares da adolescente Tayná Adriane da Silva, 14 anos, desaparecida no dia 25 de junho e encontrada morta três dias depois num terreno baldio localizado em Colombo, e dos policiais presos acusados de torturar os quatro indivíduos acusados inicialmente de terem cometido o crime, mas que foram soltos depois que se verificou que o esperma encontrado na roupa da garota não era compatível com nenhum dos suspeitos, fizeram um protesto no centro de Curitiba na tarde desta quarta-feira (25).

O grupo, de aproximadamente 80 pessoas, carregava faixas e cartazes cobrando uma solução para o assassinado da jovem e protestava contra o Grupo de Ação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pela sua atuação na prisão dos policiais acusados de tortura.

Eles iniciaram o protesto na Boca Maldita, por volta das 15h30, e caminharam pela Rua XV de Novembro até a Praça Santos Andrade. Durante o trajeto, na esquina da Rua XV com a Doutor Muricy, o grupo bloqueou o trânsito causando um congestionamento de aproximadamente 10 minutos no local.

Em seguida, em frente ao chafariz na Rua XV, os manifestantes pararam e realizaram uma oração. O grupo carregava um caixão com uma faixa em cima com a seguinte frase: "Essa luta é por você também Gogola", lembrando o assassinato do superintendente da Delegacia de Campo Largo, Marcos Gogola, quando foi surpreendido no momento em que escoltava um preso até o dentista, no dia 05 de setembro.

Cleusa da Silva, mãe da Tayná, cobrou uma resposta por parte do governo do Estado e se mostra convicta da inocência dos policiais presos. "Para mim os heróis estão presos e os culpados estão sob a proteção dos direitos humanos", afirmou.

A Polícia Civil tem até o final deste mês para encerrar o inquérito a respeito da morte de Tayná.

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