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Pelo menos 50 famílias fizeram, na manhã deste sábado (2) um protesto em frente à Penitenciária Estadual de Piraquara(PEP), na região metropolitana de Curitiba, contra a proibição da visita semanal aos presos, que acontece entre 9h e 12h. A proibição ocorreu em razão da paralisação dos agentes penitenciários por causa morte do colega de trabalho, Adilson José Cossuoziski, baleado quando saía de casa, na sexta-feira (1º), em Campo Largo, também na RMC.

As mulheres que aguardavam em frente ao local contaram que, caso a proibição continuasse, talvez houvesse uma rebelião. Segundo uma delas, Rosana de Assunção, as famílias ligaram para a assistente social do presídio no dia anterior e a visita havia sido confirmada. "Se sabiam que os agente não iam trabalhar hoje, porque não nos avisaram? Fizeram a gente vir até aqui, trazer a comida da semana e não nos deixaram entrar", conta.

Depois do meio dia, a maioria das famílias já havia ido embora. "Se não nos deixarem entrar hoje, que pelo menos liberem no próximo fim de semana. Não saíremos daqui até termos uma resposta", diz Bruna, namorada de um dos presos, que não quis revelar seu sobrenome.

Visitas só na segunda-feira

O Departamento Penitenciário da Secretaria da Justiça e da Cidadania informou, segundo a Agência Estadual de Notícias, orgão de comunicação do governo, que as visitas aos presos da PEP foram suspensas neste fim de semana em caráter extraordinário.

Por questões de segurança, as visitas foram transferidas para segunda-feira (4) e outros dias da semana a ser agendado pela direção da PEP. A Polícia Militar fará o reforço da segurança do presídio, para fins preventivos. As demais unidades mantêm as visitas normalmente neste fim de semana.

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