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A Central de Resgate Social da prefeitura de Curitiba informou ontem que, desde que o frio se intensificou, na quarta-feira, houve aumento de 30% no número de pessoas abordadas e encaminhadas aos albergues da cidade. Desde quarta-feira, equipes da Fundação de Ação Social (FAS) passaram a percorrer a capital para identificar moradores de rua e pessoas em situação de risco e recolhê-las. O trabalho é feito durante o dia e a noite.

De acordo com a prefeitura, durante o período de frio ou chuva é comum os próprios moradores de rua procurarem os abrigos. Eles fazem refeições, tomam banho, recebem roupas limpas e materiais de higiene e passam por avaliação de saúde. Quando necessário e com a concordância das pessoas, elas podem ser encaminhadas para atendimento psiquiátrico ou tratamento de dependência de álcool ou drogas. O Resgate Social trabalha com 90 profissionais, entre educadores, assistentes sociais, psicólogos e agentes da saúde.

A população pode ajudar moradores de rua a serem encaminhadas a uma equipe da FAS, telefonando para a Central 156 da prefeitura e comunicando o endereço onde há pessoas em situação de risco. "A pessoa não será atendida pela FAS somente se não quiser", afirma a coordenadora da Central de Resgate Social da FAS, Josélia Gonçalves de Mello. O número de equipes do resgate social que trafegam pela cidade aumentou de seis para 14 na semana passada. Josélia garante que ninguém deixará de ser atendido por falta de vagas. Normalmente 250 pessoas procuram os dois abrigos credenciados pela prefeitura, porém o número aumentou para 360 com o frio intenso que tem feito na capital nos últimos dias.

Para abrigar todas essas pessoas, o órgão busca também fazer parcerias com comunidades terapêuticas. Esses locais são entidades que atendem dependentes químicos. As entidades abrigam as pessoas que os dois abrigos não têm capacidade para atender para pernoitar.

Uma instituição localizada na região metropolitana já fechou acordo com a prefeitura e outra, no bairro Portão, também estava prestes a receber as pessoas acolhidas pela FAS para pernoitar. "Ninguém que nos procurou ficou sem abrigo. Ligamos para as instituições e conseguimos vagas", afirmou a coordenadora da Central de Resgate Social da FAS.

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