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Londrina – Manter a tradição, apesar da crise provocada pelo anúncio dos focos de febre aftosa no estado. Esse é o desafio que vai enfrentar a Sociedade Rural do Paraná (SRP), organizadora da 46.ª edição da Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, lançada na terça-feira. Mesmo com a previsão de redução no número de participantes e no volume de negócios, os organizadores confirmaram a realização do evento para os dias 6 a 16 de abril. Uma das maiores feiras agropecuárias do país, a exposição marca o aniversário de 60 anos de criação da Sociedade Rural.

"Queremos trabalhar para mostrar a pujança do setor frente a todos os problemas existentes", disse o presidente da Sociedade Rural, Edson Neme. Segundo ele, mesmo com as restrições causadas pela crise sanitária no Paraná, o trânsito de animais dentro da exposição está garantido. As exceções são o gado advindo de áreas de Mato Grosso do Sul, onde foram identificados os primeiros focos de febre aftosa, no ano passado, e também de regiões do Paraná decretadas como focos da doença.

A Sociedade Rural prevê que a presença e a comercialização de animais durante a feira devem diminuir muito, em comparação ao ano passado. "Mas não acredito que seja algo que prejudique. Temos a garantia de manter representantes de todas as raças, mesmo com um número menor", diz Neme. Segundo ele, 2005 já apresentou queda na comercialização de animais, embora houvesse crescimento em outros setores, como o de maquinário agrícola.

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