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As férias do único médico que trabalha no posto de coleta de sangue do Hemepar, em Toledo, provocará a suspensão das doações na cidade do Oeste do Paraná entre os dias 23 de janeiro e 1º de fevereiro. Durante duas semanas, as pessoas que quiserem fazer uma doação na cidade terão que viajar até Cascavel, a 47 quilômetros.

O coordenador da unidade, Ayres Dalla Neto, diz que durante o período em que o médico estiver fora, a unidade vai disponibilizar o transporte até a cidade vizinha. "Durante o período, não vamos ter prejuízo do estoque, porque aumentamos a coleta anteriormente e vamos disponibilizar o transporte até Cascavel para que as doações continuem", diz Dalla Neto.

O transporte, segundo Neto, será feito à tarde, para evitar que as pessoas precisem gastar com almoço durante a viagem. Ele relata que a unidade tem um programa de captação, no qual uma assistente social entra em contato com doadores, de alguns municípios da região, para agendar uma meta de doadores. A estimativa de quantas pessoas pretendem doar sangue no perído de ausência do médico ainda não foi feita, segundo ele.

Segundo a Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa-PR), o problema da falta de médicos em Toledo é um problema pontual. Não há previsão para contratação de mais médicos, mas o órgão relata que tem planos de estruturar a unidade com pelo menos mais um profissional.

A estrutura em Toledo, segundo a Sesa-PR, também é suprida pelo Hemocentro de Cascavel. A região, segundo o órgão estadual, não ficará desassistida porque terá, nessas duas semanas, as duas formas de compensação – o transporte gratuito de doadores e o repasse de sangue de Cascavel, que já ocorre em outros períodos do ano.

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