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Pelo menos 229 pessoas ficaram feridas na noite de segunda-feira após uma batida envolvendo dois trens na estação Presidente Juscelino Kubitschek, em Mesquita, na Baixada Fluminense, segundo novo balanço divulgado ontem pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro. Deste total, apenas sete pacientes continuam internados, com quadro estável.

De acordo com a secretaria, 71 feridos deram entrada em três hospitais e dois prontos-socorros da região. Todos os pacientes foram avaliados, medicados e já receberam alta.

As outras 158 vítimas foram levadas para o Hospital da Posse (o Geral de Nova Iguaçu). A maioria já recebeu atendimento e foi liberada. Até o meio-dia, sete pessoas continuavam internadas porque precisaram passar por cirurgias e novos exames. Médicos disseram, no entanto, que o estado de saúde desses pacientes é estável.

A direção do Hospital da Posse informou que médicos que estavam de folga foram convocados para reforçar o atendimento, mas a quantidade de feridos era muito grande e algumas vítimas precisaram ser atendidas no corredor da unidade. Os feridos com menor gravidade foram atendidos e liberados ainda na madrugada. Outros passaram por cirurgia e continuam internados.

De acordo com a Supervia, concessionária do transporte ferroviário, a circulação do ramal Japeri foi normalizada às 7 horas de ontem.

Em entrevista ao Bom Dia Rio, na TV Globo, o secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, afirmou que a Supervia será multada pelo acidente. "O acidente é gravíssimo e a falha é inadmissível. Não pode acontecer. Técnicos da Agetransp foram ao local para recolher materiais e investigar de forma independente o que aconteceu", disse o secretário.

A reportagem procurou a Agetransp (agência reguladora do transporte público no Rio) para saber o valor da multa contra a Supervia, mas o órgão informou que ainda apura as circunstâncias do acidente para aplicar a punição.

A Supervia informou que a equipe do Serviço Social da concessionária acompanha os feridos nos hospitais. O caso também está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio, que abriu um inquérito pelo crime de lesão corporal decorrente de acidente ferroviário. Investigadores devem ouvir ainda hoje os maquinistas das duas composições que colidiram, além de passageiros.

Indenização

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro abriu ontem apuração sobre o acidente para pedir indenizações às vítimas.

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