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Somente em 1910 o Sul e o Sudoeste do Brasil foram ligados pelo interior por uma linha férrea, depois de servidos por uma estrada de tropeiros que cortou o interior de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A construção da ferrovia não foi nada fácil: está intimamente ligada à Guerra do Contestado (1913-1916). O assunto virou tema de um livro intitulado His­tória do trem no Contestado, do historiador Nilson Thomé, em homenagem aos 100 anos de existência da ferrovia. A obra tem 302 páginas e 200 fotografias e mapas da época. Thomé narra a construção e os primeiros anos da Estrada de Ferro que ligava São Paulo a Rio Grande no espaço do Contestado, Vale do Rio do Peixe, entre Itararé (SP) e o Rio Uruguai (no RS) e ainda a construção do ramal Linha São Francisco, planejado para ligar o porto catarinense a Assunção, no Paraguai e a Antofagasta, no Chile.

O historiador, que é membro do Instituto Histórico e Geográ­fico do Paraná, trata da Brazil Railway Company, a holding do Sindicato Farquhar que agrupava 38 empresas no Brasil. O estudo avança até o final do Século 20 quando, por arrendamento, as linhas passaram à América Latina Logística (ALL). Também contempla a história do Tronco Sul e finaliza com a apresentação do prometido Corredor Ferroviário Catari­nense para este século.

O livro é lançado em comemoração ao centenário de inauguração da Ferrovia do Contestado em Santa Catarina, que acontece em 17 de dezembro deste ano. Está à disposição do público no catálogo das livrarias virtuais da AGbook (http://www.agbook.com.br) e no Clu­be de Autores (http://clubedeautores.com.br).

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