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Mais de duas mil pessoas participaram da Festa do Boi Falô, nesta Sexta Feira Santa, no distrito de Barão Geraldo, em Campinas (SP). Segundo a lenda, que gerou a comemoração, foi no ano de 1888 que um boi reclamou que não iria trabalhar.

Conta-se que o escravo Toninho, da fazenda do barão Geraldo de Rezende, foi atrelar um boi para arar a terra naquela Sexta Feira Santa. Mas o boi estava deitado à sombra de uma árvore e se recusou a fazer o serviço. O boi teria dito ao escravo: "Hoje é dia santo, é dia do Senhor, não é dia de trabalhar". E o escravo Toninho saiu correndo, dizendo "O boi falô, o boi falô (sic)".

O encontro é tradição na cidade e há 16 anos faz parte do calendário oficial. Começa às 8 horas e termina às 14 horas na praça Manoel Siqueira, ao lado da Escola Estadual Barão Geraldo, na avenida Santa Izabel, reunindo famílias inteiras, jovens e idosos.

Ao meio-dia, voluntários servem gratuitamente um prato com macarronada com sardinha, distribuem refrigerante e uma camiseta alusiva à data. Os produtos são doados por empresários da cidade. Em um palco improvisado se apresentam grupos de dança folclórica, conjuntos de música sertaneja e fanfarra. O subprefeito do distrito de Barão Geraldo, Miguel Rodrigues, disse que a festa ajuda a resgatar a cultura na cidade. "É uma lenda genuinamente campineira que não pode ser esquecida", disse.

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