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São Paulo – Apesar de a confusão ter sido menor ontem, os passageiros continuaram sofrendo com os efeitos da greve da Polícia Federal (PF). No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), a operação-padrão voltou a ser implementada, por volta das 16 horas. Foi preciso muita paciência para agüentar as quase duas horas de espera nos guichês de atendimento – às 19 horas, por exemplo, a fila para checar os documentos e entrar na sala de embarque chegava a 400 metros.

Ainda assim, a paralisação não chegou aos números de quarta-feira, quando apenas um dos 20 guichês na imigração funcionou e a fila alcançou um quilômetro de extensão. Já na Superintendência da PF em São Paulo, não se registraram maiores filas – desde quarta-feira, os interessados eram avisados de que só conseguiriam o documento a partir de hoje. O mesmo se viu em todo o país. Em Manaus, o presidente do Sindicato dos Servidores da PF, Júlio César Queiroz, relatou que só entregas de passaporte agendadas foram feitas.

A manifestação está prevista para terminar hoje, com uma reunião em Brasília, que tentava resolver o impasse. Ontem, até as 20h30, ainda não havia sido divulgado o resultado do encontro.

O Ministério do Planejamento alega que o aumento de 30%, solicitado pela PF, representaria um impacto no orçamento de R$ 1 bilhão até 2010. A proposta inicial, recusada pelos servidores era dar o reajuste em duas parcelas: 15% em março de 2008 e 15% em março de 2009, sem efeito retroativo. A PF admitiu que o movimento poderá atrasar o andamento da Operação Navalha, que investiga fraudes em obras públicas.

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