Terminou na tarde deste sábado (23) o prazo para regularização do título de eleitor. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ficou de plantão em todo o Paraná e o movimento foi considerado grande. Também terminou neste sábado o prazo para quem quer comunicar a transferência de domicílio eleitoral e para portadores de deficiências que desejam pedir para votar em seções especiais.
Quem não regularizou seu título não poderá votar no referendo sobre venda de armas em 23 de outubro. Em todo o país, os eleitores vão responder à pergunta: "O comércio de armas deve ser proibido no Brasil?". A votação é obrigatória para maiores de 18 anos e facultativa para jovens com idade entre 16 e 18 anos. Analfabetos e pessoas com mais de 70 anos também podem escolher se querem ou não participar do referendo.
Quem não conseguir regularizar a situação de seu título neste sábado pode procurar o TRE ou fóruns e pagar uma multa de R$ 3,50. Mesmo assim, não será possível votar no referendo.
O eleitor que estiver fora do país na data do referendo tem até 30 dias após o seu retorno para justificar a ausência à Justiça Eleitoral. Quem estiver no país, mas fora de seu domicílio eleitoral no dia do referendo, terá 60 dias para proceder da mesma forma.
Opiniões contrárias
Nesta sexta-feira, o Congresso Nacional registrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) as duas frentes parlamentares que reunirão entidades representativas da sociedade civil para representar as correntes favoráveis e contrárias à comercialização de armas. A frente "Por um Brasil sem Armas" será comandada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a frente "Pelo Direito da Legítima Defesa", pelo deputado Alberto Fraga (PFL-DF).
Cada grupo vai elaborar sua campanha para os horários reservados ao debate sobre o tema nas emissoras de rádio e televisão. Eles também poderão promover pesquisas e estudos sobre o desarmamento, além de instalar outdoors nas cidades para convencer a população de seus pontos de vista.
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