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Sheila Cristina Silva Teixeira, filha da mulher da principal acusada pelo morte de Elizângela Barbosa, de 32 anos, se entregou à polícia na noite da terça-feira (30). De acordo com informações do site G1, da TV Globo, Sheila também é acusada de participar do aborto que resultou na morte de Elizangela. Ela prestou depoimento na noite da terça-feira, mas deve ser interrogada novamente nesta quarta.

Sheila é filha de Lígia Maria Silva, que foi presa por suspeita de chefiar um esquema de abortos clandestinos em uma casa no bairro do Sapê, em Niterói. O outro filho de Lígia, Wagner Silva, de 27 anos, também permanece foragido.

O aborto que provocou a morte de Elizângela foi feito na cama de Lígia, presa no fim da tarde de segunda-feira, após se apresentar à Divisão de Homicídios de Niterói. Em seu depoimento, Lígia contou que injetou um medicamento na mulher no sábado, dia 20 de setembro. As duas dormiram juntas na mesma cama e, no domingo de manhã, o feto foi expelido e jogado numa lixeira da casa.

- A cama da Lígia era onde estava o colchão com manchas de sangue que nós apreendemos. A perícia ainda não ficou pronta, mas acreditamos que seja mesmo o sangue da Elizângela - disse o delegado Adilson Palácio, responsável pelo caso.

Em Maricá, foi preso, na segunda-feira, Rildo José Medeiros dos Santos, responsável por levar Elizângela até a casa em que, segundo a polícia, funcionava a clínica clandestina de aborto, no Sapê, em Niterói. De acordo com o delegado Adilson Palácio, ele confessou ter levado outra mulher para fazer um aborto no mesmo endereço, há seis meses.

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