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Arlan com o pai, Alcido Fick, logo após a libertação | STR/EFE
Arlan com o pai, Alcido Fick, logo após a libertação| Foto: STR/EFE

O jovem Arlan Fick, de 17 anos, foi libertado nesta quinta-feira pela guerrilha autointitulada Exército do Povo Paraguaio (EPP) depois de passar 267 dias sequestrado. Filho de um fazendeiro brasileiro na região de Concepción, no Paraguai, o jovem imediatamente se juntou à família em Rio Verde, Departamento de Concepción.

O ministro do Interior, Francisco de Vargas, disse que o pai do adolescente recebeu o primeiro telefonema confirmando a liberação, que ocorreu pouco depois das 21 horas. Arlan reapareceu na casa de uma religiosa de Rio Verde, de onde foi levado para a residência dos pais.

Pelo Twitter, o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, comemorou a libertação do jovem. "Estamos felizes com a libertação de Arlan Fick e [vamos] continuar trabalhando até Edelio Morínigo voltar para casa", disse Cartes em mensagem publicada na rede social. Morínigo é um policial paraguaio também sequestrado pela guerrilha.

Alcido Fick – pai do jovem solto – disse à imprensa, muito animado, que Arlan está com boa saúde . "Está tudo bem, estamos muito felizes." Alcido Fick recebeu um telefonema alertando sobre a possível libertação do filho. Policiais foram então até o local informado e localizaram o adolescente.

Arlan também postou mensagem na rede social: "Obrigado a todos do Paraguai que estavam orando por mim, agora estou seguro com a minha família. Correu bem e eu estou feliz."

O adolescente foi capturado na propriedade rural de sua família, de nacionalidade brasileira, na cidade de Paso Tuyá, no departamento de Concepción, no norte do país, um município onde vivem cerca de 75 famílias, a maioria imigrantes brasileiros dedicados à agricultura.

Durante o sequestro, ocorreu um enfrentamento armado entre a guerrilha e as forças de segurança do Paraguai, que terminou com a morte de um militar e de dois membros do Exército do Povo Paraguaio , enquanto os guerrilheiros conseguiram escapar com o adolescente. O governo paraguaio atribui 38 assassinatos – entre civis, militares e policiais – ao EPP desde o surgimento do grupo, em 2008.

apoio psicológico

O adolescente receberá assistência psicológica antes de colaborar com a investigação, declarou ontem o procurador-geral do Paraguai, Javier Díaz Verón. "O Ministério Público formou uma equipe de médicos e psicólogos para realizar as tarefas correspondentes e acompanhar o jovem Fick", disse.

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