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As bebedeiras do filho mais novo – com quem foi viver em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, após sofrer um derrame – levaram Geralda Penha de Araújo, 83 anos, a pedir ajuda a uma amiga, voluntária em uma igreja católica, para procurar uma vaga em um asilo. O filho nunca chegou a agredi-la, mas dava muito trabalho por perder os sentidos quando bebia. "Vim para cá porque não agüentava mais sofrer", afirma.

Há seis anos ela mora no Asilo São Vicente de Paulo. Do atendimento que recebe, não reclama. Mas preferia viver em outro local. "Aqui vejo muita tristeza, mas tenho segurança." Do filho, diz que gostaria de receber uma visita. "Mesmo que ele viesse bêbado, receberia de braços abertos", enfatiza. Mas há dois anos ele não aparece – e Geralda não tem a menor idéia de onde ele esteja. Das outras cinco filhas ela não tem notícias há 15 anos. "Só tenho uma amiga com quem sempre vou à igreja", diz. (MXV)

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