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A assistente de Recursos Humanos Luciane do Amaral Corrêa e o marido, o empresário Luiz Sérgio Guerra Corrêa, são exemplo de casamento que deu certo. Juntos há 26 anos, ainda parecem namorados. Vão ao cinema, teatro, restaurante e deixam bilhetes com poesias e frases de amor. A receita para a felicidade? A família. Os dois filhos são o tempero da relação. "Sou uma mãe coruja, muito ligada à família, e o Sérgio também é um super-pai". Mas o começo da vida a dois teve muitas barreiras.

Ela tinha 17 anos quando o noivo morreu em um acidente. O amor de Sérgio a fez enxergar novas possibilidades. "Depois de um ano de namoro estávamos casados", diz. Exemplos como o deles são apontados pelos pesquisadores como o caminho para a felicidade. A valorização da família, a capacidade de suportar perdas e dar a volta por cima, os amigos e os laços criados fazem parte do atalho para o bem-estar.

Solidariedade

A aposentada Darci Maria Rodrigues, 68 anos, é outro bom exemplo. Analfabeta, trabalhou como empregada doméstica a vida toda. Mas a falta de dinheiro não a impediu de ser solidária. O voluntariado começou há mais de duas décadas, quando descobriu a felicidade em ajudar os outros. Dona Darci mora na favela Vila Liberdade e todos os dias freqüenta um projeto que atende cerca de 40 crianças retiradas do trabalho infantil.

Ela prepara os lanches, arrecada doações, limpa o local e ajuda os educadores. Mais do que ajudar, dá amor aos pequenos. Quando chega ao projeto, é uma festa. E quando alguém do bairro não tem o que comer, sabe a quem recorrer. "Estou com bastante idade e com problemas de saúde. Mas sou muito feliz, principalmente porque posso ajudar quem precisa".

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