Com a decisão do TRE-PR que acabou com a coligação entre o PMDB e o PSDB no estado, os peemedebistas traçam planos para o futuro nas eleições e se mostram divididos. Há os que querem recorrer da decisão junto ao TSE, mas tem também os que não querem mais a coligação.
"Se depender de mim, não vamos recorrer. Só toleramos o PSDB por respeito ao Hermas Brandão", afirmou o deputado Dobrandino da Silva, presidente do PMDB no Paraná, em entrevista à Gazeta do Povo. "A nossa campanha está nas ruas e essa decisão não muda nada. Só perdemos um pouco do tempo de televisão. Por mim, o nosso candidato a vice-governador seria o Orlando Pessuti (PMDB)."
Alguns peemedebistas e a ala pró-Requião do PSDB esperam que o próprio PSDB nacional volte atrás e passe a apoiar a coligação. É que na avaliação deles, com o fim da união com o PMDB do Paraná dois políticos sairiam perdendo, Geraldo Alckmin, candidato à Presidência, e Alvaro Dias, ao Senado.
Alckmin, indiretamente, perderia tempo na propaganda gratuita e apoio nos palanques estaduais o que poderia fazer crescer a preferência por Lula. Já Alvaro Dias, além de perder tempo na propaganda eleitoral gratuita do rádio e da televisão, poderia ter um concorrente mais forte pela vaga do Senado. Por tudo isso, conversas de cúpula tentam demover o PSDB nacional de atacar a convenção local do partido.
O PMDB cogita entre dois nomes que podem concorrer com Dias: o primeiro é o do atual vice-governador Orlando Pessuti, que também é cogitado para substituir Hermas Brandão e continuar formando dobradinha com Requião. O outro nome é de Renato Adur, que foi secretário estadual do Desenvolvimento Urbano e coordena a campanha de Requião no Interior.
De qualquer forma, a decisão passa pelo governador Roberto Requião e o primeiro passo deve ser confirmado nas próximas horas. Tudo depende se o PMDB entra com o recurso suspensivo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão do TRE-PR de anular a coligação.
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