Os fiscais federais agropecuários retomaram a greve em todo Paraná, na manhã desta terça-feira (24). A categoria suspendeu a paralisação em 28 de junho, dando prazo de 20 dias para o governo apresentar plano de reestruturação da carreira. A greve geral será mantida até sexta-feira (27) e a partir daí na forma de paralisações pontuais.
De acordo com o presidente da Associação dos Fiscais Federais Agropecuários do Ministério da Agricultura no Paraná (Affama-PR), Clemente Martins, a categoria não aceitou a proposta apresentada pelo governo. "Foi um proposta indecorosa. O governo propôs reajuste de 12% dividido em três parcelas de 4%. Porém, a primeira só seria paga em 1.º de julho de 2008. Além disso, uma gratificação foi desvinculada do salário. Isso foi um retrocesso", afirma.
Os efeitos do movimento já foram sentidos na Estação Aduaneira do Interior (Eadi), em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado. No início da noite desta terça, o pátio da Eadi estava lotado, o que fez a empresa administradora da alfândega usar um terreno vizinho para abrigar outros caminhões
Ainda nesta terça, oito fiscais realizaram o trabalho de fiscalização na fronteira entre Brasil e Paraguai. Eles estariam liberando apenas um terço das cargas. A preferência é para cargas de produtos perecíveis e com animais vivos.
Os fiscais agropecuários fazem a inspeção dos produtos agropecuários, emitem certificados de sanidade e atestados de qualidade para a entrada e saída dos produtos de origem animal e vegetal no Brasil. A greve começou no dia 18 de junho e atingiu os portos, aeroportos e fronteiras.
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