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Dados da Receita Federal e da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) apontam em 2006 uma redução de 77% no volume de apreensões de cigarros falsificados no Paraná em relação ao ano passado. A explicação estaria na intensificação das operações de fiscalização contra o comércio ilegal em todo estado, o que diminui sensivelmente a quantidade de cigarros contrabandeados. Em 2006, foram 33 milhões de maços confiscados, conta 150 milhões em 2005.

O diretor da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), Rodolpho Ramazzini, diz que desde a implantação da Receita Inteligente, com a revista de veículos que ultrapassam a fronteira, a entrada de produtos falsificados migrou para Guaíra (PR) e Mundo Novo (MS). "Os comerciantes preferem reduzir o número de produtos contrabandeados e não manter estoques. Afinal, o inquérito vai ser instaurado do mesmo jeito, com pouca ou muita carga", explica o diretor. O aumento em 30% nas operações auxilia, também, na queda significativa de apreensões.

O balanço divulgado pela ABCF, ontem, demonstra – sem contar os números de Foz do Iguaçu – que houve, em 2006, 124 operações em 42 cidades do estado, 45 operações de varejo – com 90 mil caixas retiradas de circulação –, 37 distribuidoras indiciadas e 29 carretas retidas nas estradas do Paraná, além de 2,2 mil comerciantes acusados e 50 pessoas presas em flagrante. "Em 2007, a previsão é diminuir essa realidade em 10%." Os locais apontados pela associação como os mais visados são Londrina, a fronteira de Foz do Iguaçu e região metropolitana de Curitiba.

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