A fiscalização rigorosa contra o contrabando fez cair o movimento na rodoviária de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Agora os passageiros precisam comprovar as compras feitas no Paraguai.
Todas as bagagens de quem deixa a cidade são revistadas por fiscais da Receita Federal, que conferem se a mercadoria está dentro da cota de US$ 300, aproximadamente R$ 700, e se o passageiro tem a DBA, Declaração de Bagagem Acompanhada, obrigatória para quem traz produtos comprados no Paraguai. Sem ela, os produtos são apreendidos.
A fiscalização na rodoviária começou em junho, depois que a Receita percebeu que, com a apreensão dos ônibus de sacoleiros, os bagageiros dos veículos de linhas normais deixavam a fronteira lotados de contrabando.
De janeiro a maio deste ano, o número de passageiros na rodoviária de Foz aumentou 15% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado. Mas desde que a fiscalização começou, muita gente desistiu de embarcar nos ônibus de linha. Em julho, o movimento diminuiu 32% se comparado com o total de julho de 2005.
Representantes das empresas, que também passaram a ser fiscalizadas, preferem não gravar entrevista, mas reclamam do prejuízo. Segundo a Receita, em dois meses foram apreendidos mais de R$ 250 mil em mercadorias ilegais.
Veja imagens da fiscalização na reportagem em vídeo do Paraná TV
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