• Carregando...
 |
| Foto:

Proatividade

O que fazer se o usuário identifica algum problema:

- Ligue para a concessionária e registre uma reclamação: as empresas divulgam, nas margens da rodovia, em placas, os números de contato. É possível fazer uma anotação em um livro que está disponível em todos os Serviços de Atendimento dos Usuários (SAUs) ou postar uma queixa no site da empresa.

- Para levar o caso ao conhecimento do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), telefone para 41 3304 8204 ou para 0800-410158.

- Apesar de se destinar mais para mediar as relações entre as concessionárias e o governo estadual, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Paraná (Agepar) também pode acompanhar reclamações feitas pelos usuários. Basta ligar para 41 3210 4800.

- Se for uma concessão federal, como é o caso dos trechos paranaenses da BR-116 ou da BR-376 na ligação entre Curitiba e Garuva (SC), além de entrar em contato com a concessionária, é possível ligar para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), pelos números 166 ou 0800-610300.

Entenda o caso

Oficialmente, o governo estadual está em negociação com as seis concessionárias do sistema estadual desde maio de 2011, para revisar os contratos em busca de alternativas para reduzir tarifas e/ou incluir obras. A conversa foi travada depois de 12 anos de relações conturbadas – em um mandato de Jaime Lerner e dois mandatos de Roberto Requião no comando administrativo do Paraná – que geraram uma série de ações judiciais, patrocinadas tanto pelas concessionárias como pelo governo estadual. O andamento dos processos judiciais foi suspenso há dois anos, mas a negociação pouco avançou até agora – apenas uma obra foi incluída e outras foram antecipadas. A divulgação, a partir de agosto, de dois estudos encomendados para embasar as conversas deve dar impulso à negociação.

Interatividade

Você já identificou problemas nos trechos pedagiados do Paraná? Formalizou reclamações?

Deixe seu comentário abaixo ou escreva para leitor@gazetadopovo.com.br

Leia as regras para a participação nas interatividades da Gazeta do Povo.

As mensagens selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.

Buracos na pista, mato no acostamento, sinalização apagada, demora na praça de cobrança. Em média, 1,9 mil falhas no sistema estadual de pedágio foram identificadas por mês nos 2,5 mil quilômetros concedidos à iniciativa privada no Paraná. Os números são resultado de uma fiscalização que começou há cinco meses, com a contratação de 11 empresas para auxiliar o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) no monitoramento das rodovias. O reforço no monitoramento custa cerca de R$ 500 mil mensais e pode chegar a R$ 17,1 milhões ao longo dos 18 meses de contrato.

O DER alega que a contratação de empresas para ajudar na fiscalização é uma tentativa de sanar uma deficiência histórica no acompanhamento das concessões. Sem concursos públicos para renovar o quadro de funcionários na proporção necessária, o acompanhamento da qualidade dos serviços e das obras passou a ser menos efetivo. "Era quase impossível fazer a fiscalização com tão pouca gente", comenta o diretor-geral, Nelson Leal Junior. Atualmente, a quantidade de pessoas vistoriando as rodovias pedagiadas aumentou muito. Algumas regiões do estado contavam com apenas três funcionários do DER atuando no monitoramento das estradas e, com a contratação das empresas, esse número subiu para 15 pessoas.

Engenheiros, analistas, contadores e economistas percorrem as estradas, fotografam e fazem relatórios sobre as obras que estão sendo realizadas. Também devem verificar se o veículo de inspeção de pista passa no tempo certo e se os animais mortos e outros obstáculos que atrapalham o tráfego são removidos, além de analisar os dados contábeis das concessionárias. A contagem de tráfego, que não era verificada in loco elo governo, passou a ser feita. O trabalho produzido é entregue à equipe do DER, que é quem tem autoridade para fiscalizar as concessões.

O dinheiro gasto no monitoramento extra é proveniente das próprias concessionárias, que arrecadaram 1,5 bilhão em 2012. Por mês, as seis empresas do sistema paranaense de concessão de rodovias depositam aproximadamente R$ 2 milhões a título de verba de fiscalização. A obrigação existe desde o início do contrato, em 1998, e já foram repassados cerca de R$ 200 milhões para o DER. O recurso não pode ser gasto no pagamento de salários de servidores – nomeados a partir de concurso público. Parte do dinheiro já foi aplicada em outros estudos sobre o pedágio no Paraná.

O número de quase 2 mil notificações por mês é considerado normal tanto pelo DER como pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). As autuações não resultaram em multas. Para cada falha identificada, a empresa ganha um tempo para sanar o problema. Só seria penalizada caso não cumprisse o prazo. As últimas multas aplicadas a concessionárias foram em 2002, por problemas no pavimento.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]