| Foto: Raul Santana/Fiocruz Imagens

A Flórida declarou nesta quarta-feira (3) emergência sanitária nas áreas do estado norte-americano onde houve casos de zika - após o registro de seis novas pessoas infectadas pelo vírus.

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O governador da Flórida, Rick Scott, declarou emergência sanitária em quatro municípios do estado do sudeste dos Estados Unidos, que tem clima propício para o mosquito Aedes aegypti se desenvolver. O mosquito é o vetor da doença, que causou alarme em todo o mundo e tem sido associada a má-formações congênitas em bebês.

Scott emitiu a ordem executiva nesta quarta-feira, depois que autoridades de saúde estaduais relataram seis novos casos de zika, elevando para nove o número de pessoas com a doença no estado - todas elas depois de voltarem de viagens para países onde o vírus está presente. Nenhuma mulher grávida foi afetada.

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A medida irá direcionar recursos para as áreas afetadas para combater a doença, principalmente com campanhas de pulverização.

“Temos de garantir que a Flórida está preparada para a eventual propagação do vírus zika pelo estado”, disse Scott em comunicado à imprensa.

Enquanto isso, o estado da Geórgia (sudeste) registrou nesta quarta-feira o primeiro caso de zika numa pessoa que viajou entre dezembro e janeiro para a Colômbia. A pessoa se recuperou, de acordo com o Departamento de Estado da Saúde. Nos Estados Unido já foram registrados dezenas de casos de zika, todos importados.

O zika preocupa as autoridades de saúde em todo o mundo pela rápida disseminação do vírus na América Latina, aparentemente inofensivo, mas que tem sido associado a um aumento anormal de casos de microcefalia no Brasil.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou na segunda-feira estado de emergência pública internacional pelo possível vínculo entre o contágio de zika em mulheres grávidas e o aumento de casos de bebês nascidos com microcefalia.

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