Um dos fornecedores de garrafas, tampas e embalagens para a quadrilha que falsificava bebidas foi detido em Maringá, no Noroeste do Paraná, na última quinta-feira, durante a Operação Bico Doce. O florista Paulo Bispo de Jesus, 39 anos, disse à polícia que não sabia que havia um esquema de falsificação e acreditava estar vendendo os produtos para fins de reciclagem. Ele foi liberado logo após prestar depoimento.
A Polícia Civil de Maringá cumpriu um mandado de busca e apreensão, emitido pela 41.ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, no apartamento do suspeito, no centro de Maringá. "Encontramos 291 garrafas vazias, 52 tampinhas e 38 caixas espalhadas pelo apartamento", explicou o delegado-chefe da 9.ª Subdivisão de Polícia Civil, Antônio Brandão Neto.
A Operação Bico Doce prendeu cinco pessoas no Rio de Janeiro e duas em São Paulo, e cumpriu 13 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e Maringá. "Eu fui enganado!", declarou Jesus, ontem, por telefone. Ele disse que vendia ocasionalmente os produtos a Mauricio de Carvalho, um dos detidos na operação em São Paulo. Jesus afirmou no depoimento que trabalha com decorações de festas e que vendia as garrafas para Carvalho há cerca de um ano e meio. A negociação rendia a Jesus cerca de R$ 500 mensais. Ele pagava R$ 1 pelas garrafas e as revendia por R$ 2. Agora caberá à polícia do Rio de Janeiro indiciar ou não o florista.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião