São Paulo O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse que a prisão dos envolvidos no assalto ao Banco Central de Fortaleza e que se preparavam para assaltar dois bancos em Porto Alegre foi "um duro golpe" contra o Primeiro Comando da Capital (PCC). Para o ministro, o trabalho da PF foi exemplar. "Foi um golpe forte no crime organizado, naquilo que ele tem de oxigênio, que é o dinheiro. Eles estavam fazendo caixa. Esses assaltos são para fazer caixa e isso tem claramente ligação com o crime organizado que existe dentro das cadeias", disse ele, ao lado do superintendente da Polícia Federal, Geraldo Araújo.
Sem esconder a satisfação com o trabalho da Polícia Federal, que agiu paralelamente às investigações que também estavam sendo feitas pela polícia paulista, Márcio Thomaz Bastos afirmou que as prisões de ontem mostram claramente que o PCC se movimenta em outros estados.
Ele ainda descartou que houvesse problemas entre as polícias paulista e federal, embora o governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), tenha insistido em criticar o governo por não investir maciçamente na estrutura das polícias Civil e Militar. O ministro da Justiça desenhou um quadro menos bélico entre as duas esferas de governo.
"Nós estamos trabalhando plenamente juntos. O governador fala comigo com muita freqüência e queremos estreitar essa relação ainda mais. Agora, as linhas de planejamento de segurança não podem ser feitas exclusivamente pela Polícia Federal ou pela polícia estadual. Algumas (estratégias) até podem, mas o planejamento deve ser feito de forma integrada", disse ele.
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