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São Paulo – Há dez anos, um Fokker-100 da TAM caiu sobre uma área residencial no Jabaquara (zona sul de SP) e matou 99 pessoas. Agora, erros e acertos de familiares em busca de indenização servem de orientação a parentes das vítimas do acidente da Gol.

A microempresária Sandra Assali, 50 anos, perdeu o marido na tragédia da manhã de 31 de outubro de 1996 e hoje é presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos das Vítimas de Acidentes Aéreos. Ela foi a Manaus (AM) na semana passada para um encontro da associação com pessoas que perderam parentes no vôo da Gol. O relatório final apontou que o motivo da queda do Fokker foi falha no reverso – que auxilia no pouso –, que abriu duas vezes após a decolagem, impedindo que o piloto pudesse estabilizar o avião.

Hoje, 90% das famílias receberam reparação. Setenta e cinco foram a tribunais americanos e receberam de US$ 500 mil (R$ 1,1 milhão) até US$ 1,5 milhão (R$ 3,2 milhões), pagos por seguradoras da TAM, da Fokker e da fabricante do reverso. As outras ficaram na Justiça brasileira e receberam R$ 600 mil cada uma. Dez famílias ainda não foram indenizadas. As ações envolvem circunstâncias familiares.

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