Força Tarefa sugere legislação para rastrear explosivos usados em caixas eletrônicos

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A reunião entre o secretário da Segurança Pública, Fernando Francischini, e representantes de instituições bancárias, forças policiais estaduais e federais voltou a discutir ações que possam coibir crimes contra caixas eletrônicos, hoje à tarde. Uma das opções sugerida pela Sesp foi apresentar um anteprojeto de lei que possa ajudar a rastrear os explosivos usados durante as ações. De janeiro deste ano até o momento, foram 198 assaltos a caixas, enquanto, no mesmo período do ano passado, foram registrados 104.

De acordo com Francischini, a rastreabilidade dos explosivos comercializados é ineficaz. "É impossível detectar para quem é vendido". Para isso, pretende-se propor uma legislação municipal que possa determinar que as empresas que comercializam o produto possam adaptar um chip, além do pedido para instituições financeiras utilizarem algum tipo de tecnologia, como tintas especiais e outras substâncias químicas ou explosivas. O anteprojeto está sendo elaborado por peritos da Polícia Federal e do Instituto Criminalística em parceria com a empresa fabricante de explosivos do PR. O secretário lembra que existe uma legislação municipal de Olinda (PE) que já exige o uso de tecnologia química para coibir os crimes contra caixas eletrônicos.

Força Tarefa

Desde a implantação da Força Tarefa, na última quinta-feira (18), foram presos sete policiais civis, militares e um guarda municipal envolvidos em roubos de caixas eletrônicos. A partir de agora, o estado agora vai concentrar todas as investigações em uma força tarefa coordenada pelo Centro de Operações policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil, em Curitiba. "A proposta é ter uma linha dura contra os bandidos. Para os policiais envolvidos, prisão e expulsão".

O pacote de medidas emergenciais anunciados dão conta do aumento de patrulhamento por policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), da PM e do Cope, assim como da Inteligência, em pontos que seriam possíveis alvos das quadrilhas. O pedido de reforço da segurança pelos bancos também foi solicitado. Um dos exemplos é o implantado pelo Banco do Brasil com o recolhimento do dinheiro dos caixas eletrônicos, diariamente, às 17 horas.

Ação recente

Depois de quatro dias sem nenhuma ocorrência, uma agência bancária de Araucária, localizada na Avenida Victor do Amaral, no centro do município da região metropolitana, foi invadida na madrugada de hoje (23)por um grupo fortemente armado, segundo a PM. Um dos caixas foi cortado com maçarico e roubado R$ 5 mil. Durante a ação, dois guardas municipais passavam pelo avenida e pediram reforço policial. No entanto, o grupo fugiu do local.