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A Força de Pacificação no Complexo da Maré estendeu sua presença na região até março de 2015, quando então terá início uma substituição gradual pela Polícia Militar do Rio de Janeiro.

A prorrogação foi anunciada nesta terça-feira (30) pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e pelo governador do Estado, Luiz Fernando Pezão. Já no próximo mês, 100 policiais militares serão integrados ao efetivo de segurança na Maré. Atualmente, há 2,5 mil homens das Forças Armadas.

O efetivo estava no Complexo da Maré desde abril deste ano e, após duas prorrogações, teve sua presença mantida até 31 de dezembro. A pedido de Pezão, a presidente Dilma Rousseff autorizou a permanência por mais seis meses.

"A gente só consegue avançar no combate à criminalidade no Rio de Janeiro com essa colaboração", disse o governador.

De acordo com o cronograma previsto, em abril, 300 homens das forças federais serão retirados da área. Em maio haverá uma nova redução, até que a Polícia Militar do Rio assuma totalmente o local, a partir de junho.

Esse escalonamento será definido em protocolo a ser assinado no início de janeiro, entre o Estado e os ministérios da Justiça e Defesa. "Temos uma parceria muito sólida com o Rio de Janeiro", elogiou Cardozo.

Chefe do Estado maior conjunto das Forças Armadas, o general José Carlos de Nardi lembrou que a prioridade do efetivo federal não é a segurança pública.

"É importante que a Polícia Militar e a segurança do Estado assumam sua responsabilidade. Por isso estamos ficando até junho, para que haja um período em que pouco a pouco vamos passando a responsabilidade ao Estado", afirmou em coletiva de imprensa.

Esta será a terceira prorrogação da permanência da Força de Pacificação no Complexo da Maré. "Ninguém tem a utopia de que vamos acabar com o tráfico de drogas. Sem essa integração, a gente não consegue combater essa chaga", ponderou o governador do Estado.

Baque

Pezão reconheceu ainda que a economia do Estado sofreu um "baque" com a redução do preço do barril de petróleo e afirmou que, ainda nesta semana, anuncia medidas "para nos adaptarmos a esse momento".

"Os Estados do Rio e Espírito Santo são os que mais sofrem, mas é um dever de todos nós adaptarmos, ir pra luta. Cortar, crescer a receita, ir para outras atividades."

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