A cidade de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, além de ser considerada um pólo turístico, pode se tornar em breve um pólo de produção de computadores, combatendo a pirataria e oferecendo equipamentos mais baratos.

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De acordo com reportagem do Paraná TV, no Brasil, de cada dez computadores, sete têm peças que entraram no país de forma ilegal ou até mesmo com todos os componentes contrabandeados. O levantamento, feito em 2004, é da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica).

A estimativa é que a informalidade tenha diminuído no ano passado, mesmo assim os computadores clandestinos ainda representam 60% do mercado brasileiro, porque custam menos.

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Para tornar os equipamentos de informática nacionais mais baratos, a Medida Provisória 252, de junho de 2005, trouxe incentivos fiscais. A chamada MP do Bem criou, entre outros estímulos, a isenção de alguns impostos para os computadores pessoais, computadores portáteis e monitores de cristal líquido de até R$ 2,5 mil.

Na carona da MP do Bem, uma lei estadual facilita a vida das empresas que se instalarem em Foz do Iguaçu criando o Pólo Tecnológico, acabando com o ICMS para a importação de peças de equipamentos eletroeletrônicos, de telecomunicação e de informática.

A indústria ganha ainda desconto de 80% do ICMS na hora da venda do produto, que, mesmo tendo componentes importados, deve ser montado na cidade.

Para ter direito a esses benefícios, a lei exige que os computadores montados na região sejam vendidos com programas produzidos no Brasil, o que as indústrias poderão encontrar no Parque Tecnológico de Itaipu, onde quatro empresas se dedicam à produção e ao desenvolvimento de programas para computadores. São fábricas de idéias, de soluções, comandadas por jovens talentos: mão-de-obra formada nas universidades locais.