Guarapuava - Rebelião dura poucas horas
Cerca de 80 presos da ala B da 14.ª Subdivisão Policial de Guarapuava arrombaram os cadeados das celas e tomaram os corredores da galeria nas primeiras horas da manhã de ontem. Os amotinados reivindicavam mais horas de banho de sol, mudança nos dias de visitação e agilidade nos processos judiciais. A delegacia conta com 272 presos, mas só tem capacidade para 136, a metade. Cerca de 50 policiais militares foram posicionados do lado de fora da delegacia para evitar possíveis fugas. Por volta das 10 horas, os presos retornaram voluntariamente para as celas.
Foz do Iguaçu A quantidade cada vez maior de mulheres presas na região de Foz do Iguaçu (Oeste do estado) vai garantir à cidade a primeira penitenciária feminina do interior do Paraná. Conhecido corredor do tráfico de drogas, que entram no país pela fronteira com o Paraguai, a região deve receber a nova unidade prisional num prazo mínimo de dois anos. As garantias foram dadas nesta semana pelo chefe da Casa Civil do governo do estado, Rafael Iatauro, e pelo secretário estadual da Justiça e da Cidadania, Jair Ramos Braga.
Com capacidade prevista para abrigar 300 mulheres, todas condenadas pela Justiça, a penitenciária custará R$ 7 milhões. A maior parte dos recursos, cerca de 80%, será financiada pelo governo federal. Além dos 20% restantes, o Estado deverá arcar também com a implantação e manutenção de programas de ressocialização. A assessoria de imprensa da Casa Civil adiantou que já foi dado início ao processo de desapropriação do terreno para a construção do complexo.
A área fica próxima da Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu, exclusivamente masculina, e da Cadeia Pública Laudemir Neves, onde está sendo construída a Casa de Custódia. Ainda não há previsão para o começo das obras.
O presídio atenderá principalmente a demanda da região. Em Foz do Iguaçu, por exemplo, a cadeia pública abrigava ontem 106 presas, destas, 15 são paraguaias e uma é argentina. Seguindo a rota do tráfico pela BR-277, a delegacia de Medianeira, a 75 quilômetros da fronteira, conta com mais 12 presas, sete já condenadas. Atualmente o estado dispõe apenas de uma unidade exclusiva para mulheres, a Penitenciária Feminina de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, com capacidade para 342 sentenciadas.
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