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A promessa de integração dos efetivos dos governos federal e estadual para atuarem em conjunto entre nas ações de segurança pública deve sair do papel. Em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, a secretária nacional de segurança pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, anunciou, nesta quinta-feira (10), que a cidade paranaense vai receber o primeiro Gabinete de Gestão Integrada na fronteira. A secretária esteve reunida com autoridades da região e do Paraná, como secretário de estado da segurança pública, Reinaldo de Almeida Cesar.

O gabinete é um projeto piloto que pode ser instalado em outros estados, não apenas na região de fronteira, mas onde há mais conflitos relacionados ao crime organizado. O objetivo é de uma ação integrada entre as forças policiais e fiscais, para que não se perca tempo e recursos na resolução de crimes e problemas. Na região de fronteira, o grupo também terá o apoio das Forças Armadas.

Regina também confirmou que o veículo aéreo não tripulado (VANT), da Polícia Federal (PF), deve entrar em operação ainda em fevereiro. A secretaria não forneceu mais detalhes sobre como o processo vai ser desenvolvido. Ela também confirmou que a Força Nacional vai permanecer na região de Foz do Iguaçu.

Durante a tarde, a secretária vai sobrevoar a região da fronteira e também deve percorrer, de barco, alguns pontos mais críticos no Lago de Itaipu e próximos a Ponte da Amizade, para conhecer os trechos mais vulneráveis onde funcionam os portos clandestinos.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) também estuda a possibilidade de instalar gabinetes em mais duas cidades do estado. Curitiba receberia um núcleo de abrangência estadual e o Litoral seria contemplado com outra unidade.

Integração estadual

As forças policiais do Paraná também podem passar a operar em cooperação com os colegas de Mato Grosso do Sul. Segundo o secretário de segurança pública, Reinaldo de Almeida Cesar, o governo estuda criar um cinturão de segurança na divisa entre os dois estados. Neste caso, além das ação integrada e da cooperação com os países vizinhos, os policiais dos dois estados teriam certa autonomia para atuarem além das divisas. O secretário justifica a ação com o fato de que, no trabalho de repressão de crimes, algumas quadrilhas têm migrado de área de atuação. Com o trabalho estendido, o Paraná evitaria que um problema que antes era local, passasse a ser do estado vizinho.

Cesar também destacou a eficácia e a rapidez da polícia do estado, que já prendeu cinco suspeitos da morte do empresário Irani Pereira, irmão do deputado estadual Reni Pereira, que foi encontrado morto na região de Corbélia na terça-feira (8).

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