Atualmente vivem em Foz do Iguaçu 10.907 estrangeiros legais de 79 nacionalidades, segundo a Polícia Federal. Os libaneses perfazem a maioria, 3.518 pessoas, seguidos pelos paraguaios (2.332), chineses (1.773) e argentinos (966). A PF não tem estimativas de quantos estrangeiros clandestinos estão na cidade, mas acredita que o número seja bem inferior ao dos legais. Em todo o Brasil, o número de estrangeiros regulares é de 880 mil.
Casados, Bassam Haidar, de 32 anos, e Douaa Najjar, 22, fazem parte dos libaneses que gozam da tranquilidade porque estão em situação legal no Brasil. Bassam aportou no país em 1995 para trabalhar no Paraguai com o tio. Por um tempo ficou sem documento, até que se casou com uma brasileira e conseguiu o visto permanente. Após dois anos de união, ele se divorciou. Hoje é casado com a libanesa Douaa, tem um filho de 3 anos nascido no Brasil e conseguiu se naturalizar brasileiro. "Tenho até direito a voto", diz.
A busca pela paz foi o mais forte motivo que levou Bassam e Douaa a escolherem o Brasil para viver. "Viver aqui é muito bom. Aqui não tem guerra", elogia o libanês.
Na condição de legal, os estrangeiros sentem-se à vontade no Brasil até pelo fato de não precisarem ficar escondidos e temendo serem surpreendidos pela polícia, mas consideram rígida a lei de migração. Douaa, por exemplo, tem um protocolo de imigrante permanente porque está aguardando a chegada de sua carteira. Mesmo estando legal no Brasil, por ter apenas o protocolo, ela não pode ir ao Paraguai, que fica a poucos quilômetros de sua residência. Os imigrantes também relatam que os parentes no Líbano têm dificuldades para conseguir o visto de turista para visitá-los no Brasil.
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