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A Vigilância Sanitária de Foz do Iguaçu interditou na manhã desta sexta-feira (10) a Organização Não-Governamental (ONG) Vida Animal que abriga cães abandonados. Conforme o veterinário Carlos Santi, a estrutura física da ONG está inadequada e imprópria para receber os cães.

A interdição, de caráter cautelar, será mantida até a organização tomar as providências necessárias para poder voltar a funcionar. Entre as exigências estão a readequação da estrutura e a necessidade de se ter um médico veterinário responsável. Apesar da interdição, a ONG poderá continuar doando cães, entretanto, está proibida de receber animais.

Santi diz que a estrutura da organização, cuja sede funciona em uma chácara, é inadequada porque as baias onde os cães ficam são grandes e favorecem o contato entre eles. Assim, é comum um animal passar doença para outro. Pelo menos 76 cães estão abrigados na ONG. A partir de agora, a organização será monitorada pelo Centro de Controle de Zoonoses.

O veterinário alerta que o problema da ONG reflete a realidade de Foz do Iguaçu. Os moradores abandonam cães e gatos nas ruas e os animais acabam sendo abrigados em ONGs. No entanto, as organizações têm limites e não conseguem atender toda a demanda.

Para reverter a situação, o município pretende colocar em prática o projeto Guarda Responsável, no qual se pretende, a médio e longo prazo, inserir microchips nos animais com informações sobre a procedência e o responsável. Pretende-se também registrar todos cães e gatos da cidade. Estimativas indicam que hoje Foz tem cerca de 65 mil cães.

A reportagem da Gazeta do Povo tentou entrar em contato com a ONG Vida Animal, mas não obteve retorno até às 21h30 desta sexta-feira.

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