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Curitiba chegou ao fim de 2009 com 1,149 milhão de veículos, um aumento de 4,7% em relação ao ano anterior. O total da frota paranaense cresceu 7,5% e está com 4,684 milhões de carros, caminhões, motocicletas e outros veículos. O aumento foi mais uma vez puxado pelas motocicletas. A capital tem 6,1% mais motos na ruas do que em 2008 e o estado, 8,7%, segundo o Detran.

O crescimento parece estar arrefecendo. No ano retrasado, a frota curitibana cresceu 6% e a do estado, 9%. Como as motos são as principais responsáveis pela tendência, a desaceleração se deve à queda no ritmo de crescimento desse segmento. De 2007 para 2008 foram 12,4% mais motos na capital e 15,3% no Paraná. As motos são uma opção de transporte acessível e podem abrir as portas para uma profissão ao seu proprietário – por isso têm crescido acima da média, acredita a psicóloga de trânsito Alessandra Bianchi.

A perspectiva de que seu nú­­­mero pode variar menos daqui em diante é positiva, uma vez que as motocicletas apresentam um risco maior que os demais veículos. "Um acidente com moto sempre termina com ferido: o próprio motoqueiro. Porque ele está praticamente desprotegido. Há o capacete, mas ele não tem asas, não faz milagres", diz Alessandra.

De dez anos para cá, a frota curitibana quase dobrou de tamanho, colocando Curitiba entre as cidades com maior índice de carros por habitante. Estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego apontou que, em 2008, havia quase um carro para cada duas pessoas, contra dois para cada cinco em São Paulo.

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