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A partir de segunda-feira, 107 novos ônibus passam a integrar a Rede Integrada de Transporte (RIT) de Curitiba. São 65 ligeirinhos, cinco biarticulados, oito articulados, dez alimentadores comuns, oito convencionais (amarelos), dois interbairros, dois veículos para o Sistema de Transporte de Estudantes Portadores de Necessidades Especiais (Sites), seis microônibus especiais (com capacidade maior que os micros comuns) e uma jardineira da Linha Turismo, que substituirão ônibus antigos que estão em circulação.

Ontem, o prefeito Beto Richa fez a apresentação dos veículos, que fazem parte da segunda etapa de renovação da frota. No fim de agosto, 88 novos veículos já haviam sido entregues. Até o fim do ano, mais 100 ônibus serão integrados à RIT, num total de 295 veículos substituídos, o equivalente a 16% da frota de 1.680 veículos.

A renovação é uma determinação da legislação municipal, que não permite que a vida útil dos ônibus ultrapasse dez anos. Os novos veículos são equipados com motores eletrônicos, que atendem exigências de controle de poluição ambiental e sonora do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). "Curitiba é a primeira cidade brasileira a atender integralmente a essa exigência ambiental", afirma Richa.

Além do controle de poluição, os novos ônibus têm telas digitais internas que mostram o itinerário e dão informações de utilidade pública, monitoramento via satélite com sistema GPS e som digital MP3 para música ambiente.

Investimento

No total, foram aplicados R$ 104,5 milhões na renovação da frota. Cerca de metade deste montante já foi gasto, a outra metade será utilizada até o fim do ano. O valor de cada ônibus varia de R$ 180 mil a R$ 911 mil (no caso do biarticulado). O recurso é proveniente das 30 empresas de ônibus que operam as linhas na capital.

"Eu investi R$ 20 milhões nesta renovação e não sei como vai ser no ano que vem com a licitação das linhas", declara o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana e proprietário da empresa Glória, Dante Gulin. Segundo ele, os proprietários das empresas de ônibus estão preocupados com a situação. "Quem vai pagar nosso investimento se não ganharmos a licitação?", questiona.

De acordo com o prefeito, o município está concluindo estudos sobre o modelo de licitação que deve ser aplicado às linhas de ônibus da capital. "A licitação deve ocorrer no primeiro semestre de 2007", promete.

Além da licitação das linhas no ano que vem, as obras para o Eixo Metropolitano de Transporte, no trecho urbano da antiga BR-116 (hoje BR-476), devem começar em janeiro. "O ligeirão, que terá o dobro da velocidade média dos biarticulados, também deve começar a funcionar até o começo de 2007", afirma Richa.

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