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O setor aéreo vive um boom que não é acompanhado em incremento da frota aérea e do número de funcionários, segundo apontam estatísticas em poder da CPI do Apagão Aéreo. O resultado, de acordo com integrantes da comissão, é a pressão das empresas sobre pilotos e equipamentos para que elas possam operar na capacidade máxima.

"A constatação da CPI é que as companhias aéreas estão trabalhando no limite, estão voando muito mais do que voavam, mas o número de aviões não acompanha o crescimento", disse o vice-presidente da CPI do Apagão Aéreo, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Entre 2004 e 2007, a frota nacional cresceu apenas 3,24%, passando de 10.831 aviões homologados para 11.182. Em contrapartida, o movimento de passageiros subiu muito mais: de 85 milhões de pessoas embarcadas e desembarcadas em 2004 para 104,7 milhões somente de janeiro a outubro de 2006, o que representa aumento de 23,24%.

A TAM, que teve um Airbus-A320 como pivô da tragédia na última terça-feira, saltou de 130 milhões de quilômetros voados, em 2004, para 174,9 milhões no ano seguinte, aumento de 34,6%, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A empresa passou de 11,4 milhões de passageiros transportados em vôos domésticos há três anos para 15,9 milhões em 2005, crescimento de 39,4%. No mesmo período, o número de funcionários da TAM aumentou 16,26%. A TAM foi procurada desde a tarde da última quinta para comentar seu sistema de manutenção de aviões, não deu retorno até a noite de sexta-feira.

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