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O que daria para fazer com o dinheiro

Com R$ 630 mil, valor que pode ter sido desperdiçado pela Assembléia Legislativa com apenas uma funcionária supostamente "fantasma", entre 1996 e 2007, o poder público poderia:

- construir de 30 a 40 casas populares

- construir 2 ou 3 creches

- pavimentar 12 quilômetros de estradas rurais com pedras irregulares

A funcionária "fantasma" da Assembléia Legislativa Verônica Durau, sogra de Ezequias Moreira Rodrigues, chefe de gabinete do prefeito Beto Richa (PSDB), pode ter custado aos cofres públicos cerca de R$ 630 mil ao longo de 11 anos de ausência no trabalho. Em entrevista concedida à Gazeta do Povo e publicada na última sexta-feira, Verônica admitiu que nunca trabalhou no Legislativo.

O valor do possível prejuízo causada pela funcionária fantasma, calculado pela reportagem, corresponderia ao pagamento de salários efetuados entre março de 1996, quando Verônica foi contratada pela Assembléia, até julho deste ano – último mês completo em que ela foi funcionária da Casa, pois pediu exoneração na sexta-feira. Também incluiria os encargos sociais pagos pela Assembléia sobre o salário de Verônica (cerca de 20% dos vencimentos de cada funcionário, segundo a própria Assembléia). Direitos trabalhistas, como o terço de férias e o 13.º salário, também foram considerados no cálculo.

O advogado Alessandro Ravazzani entrou na terça-feira com uma ação popular contra o chefe de gabinete do prefeito, pedindo o ressarcimento aos cofres públicos dos valores recebidos por Verônica que teriam sido repassados a Ezequias Moreira. O advogado é também representante legal do relações-públicas Marcos Ravazzani, responsável pela denúncia do caso Ezequias-Verônica.

Leia a reportagem completa na versão impressa da Gazeta do Povo (conteúdo exclusivo para assinantes

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