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Moradias Nilo foi construído para abrigar famílias do bairro Alto Boqueirão. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Moradias Nilo foi construído para abrigar famílias do bairro Alto Boqueirão.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Os trabalhadores da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) decidiram entrar em greve a partir da próxima quinta-feira (20). A paralisação será por tempo indeterminado. A categoria alega que a diretoria da empresa não quer cumprir integralmente o acordo coletivo que prevê reajuste de 8,76% nos salários e benefícios.

As duas partes aceitaram participar de mesa redonda intermediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) na próxima quarta-feira, às 15h30. Será uma última tentativa de evitar a paralisação. Segundo Ivo Petry Sobrinho, diretor do Sindaspp - que representa os funcionários da empresa -, a negociações estavam esgotadas. “Esse encontro só foi marcado em função da decisão da greve”.

De acordo com Petry Sobrinho, a diretoria da Cohab está tentando retirar direitos adquiridos pelos trabalhadores. “Em um primeiro momento, eles queriam reajustar apenas os salários. Depois, até aceitaram aplicar o reajuste aos benefícios, mas queriam retirar um vale-refeição abono que os trabalhadores ganham há anos”.

A Cohab tem cerca de 300 trabalhadores. Criada em 1965, o companhia de política habitacional da prefeitura atendeu ao longo deste período 157 mil famílias. Procurada pela reportagem, a companhia informou que deve se pronunciar apenas após a realização da mesa redonda agendada para ocorrer na sede do MPT.

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