Os funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) aceitaram na noite desta quinta-feira (11) a proposta de reajuste salarial oferecida pela empresa e desistiram da greve que poderia começar na sexta-feira (12).
Em assembleias dos três sindicatos que representam a categoria ficou decidido entrar em acordo com a companhia e encerrar a negociação salarial e o estado de greve (quando os funcionários informam à Justiça e à empresa da possibilidade de paralisação).
Um acordo parcial havia sido fechado à tarde no núcleo de conciliação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região.
Na reunião, a CPTM fez proposta de reajuste salarial e nos benefícios de 8,25%, retroativa à data-base da categoria (março). O índice inclui a inflação acumulada desde o último reajuste - 6,72% segundo a Fipe - mais 1,53% de aumento real.
No início da negociação, os funcionários pediam aumento de 9,29%.
A companhia ainda se comprometeu a conceder novo reajuste nos benefícios a partir de outubro. No final, os aumentos nos valores do vale-alimentação e do vale-refeição serão de 11,94% e 10%, respectivamente.
Na semana passada, uma greve parcial dos funcionários fechou quatro linhas da CPTM de manhã à tarde e afetou o transporte de cerca de 500 mil pessoas na região metropolitana.
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