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Além dos funcionários Funpar, Hospital de Clínicas também tem greve dos servidores concursados | Ivonaldo Alexandre/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Além dos funcionários Funpar, Hospital de Clínicas também tem greve dos servidores concursados| Foto: Ivonaldo Alexandre/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Os 916 trabalhadores do Hospital de Clínicas (HC) vinculados à Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar) decidiram suspender a greve e irão retornar aos trabalhos na tarde desta terça-feira (20).

De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest-PR), Carla Cobalchini, a medida visa cumprir a determinação da Justiça do Trabalho expedida nesta segunda (19). Carla explica que a suspensão da greve estava atrelada às propostas apresentadas na segunda-feira (19) no Tribunal Regional do Trabalho.

Entre as propostas estão: reajuste salarial de 7,64% para trabalhadores com um salário de até R$ 2,4 mil; 6,3% para aqueles que ganham até R$ 3,4 mil; e 5,82% para funcionários que recebam mais de R$ 3,5 mil por mês.

Além disso, a suspensão da execução das demissões dos servidores da Funpar até junho - que havia sido decretada pela Justiça do Trabalho - poderá ser prorrogada por 30 dias. "Para que não ocorram as demissões, a UFPR deve apresentar uma proposta para recompor o quadro de funcionários", afirma Carla.

Nesta tarde ocorre nova audiência para ratificar as propostas firmadas na segunda.Durante esses 30 dias o sindicato manterá o estado de greve. A situação voltará a ser analisada em nova assembleia da categoria no dia 23 de junho.

Serviços afetados

Pela manhã pelo menos 50% dos funcionários da Funpar tinham voltado ao trabalho. A medida foi para cumprir uma determinação da Justiça do Trabalho expedida nesta segunda (19). Ainda assim, de acordo com a assessoria de imprensa do HC, o número não era suficiente para garantir o funcionamento total do hospital nesta manhã.

O Hospital informou que o impacto deste segundo dia de greve é semelhante ao registrado nesta segunda-feira: a central de agendamento de consultas continua fechada, ambulatórios seguem sem secretários e os setores de coleta também estão sem atividade. No primeiro dia de greve dos trabalhadores contratados, a adesão já tinha sido menor do que 50%.

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